Militarização da educação pública e pesquisa ameaçada

Gabriel Grabowski Extra Classe

A política econômica em curso no país está sendo irresponsável e comprometerá o sistema de educação, de ciência e tecnologia do Brasil que vêm sendo desenvolvida há várias décadas. Os cortes de R$ 6 bilhões (25%) no orçamento do Ministério da Educação (MEC) e de R$ 2,1 bilhões (43%) no do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), somados ao limite de gastos impostos pela PEC 95, causarão graves impactos na educação básica e superior, nas pesquisas científicas em andamento, especialmente em áreas como infraestrutura, transporte, formação de professores, financiamento estudantil, qualidade do ensino e inviabilização das metas do PNE 2014-2024.

Esse alerta foi confirmado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), através da Carta de Sobral (de 30 março de 2019), oportunidade em que a SBPC se manifestou firme e decididamente em defesa da educação pública de qualidade, da ciência e da democracia no país. A comunidade científica reafirmou o papel do Estado como sendo essencial para a garantia dos direitos sociais dos brasileiros e que os “recursos para educação e para ciência e tecnologia não são gastos, são investimentos do presente em um futuro melhor para o País”.

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