O projeto “Paulo Freire Memória e Presença: preservação e democratização do acesso ao patrimônio cultural brasileiro”, do Instituto Paulo Freire (IPF), com o patrocínio da Petrobrás, concluiu, na última sexta-feira (30/03), a disponibilização de três mil fotos. São quinhentas fotos feitas pelo próprio educador ou em que ele aparece, e 2.500 produzidas pelo Instituto.
E em parceria com a ONG Coletivo Digital*, está em andamento a gravação de duas mil páginas em áudio, que permitirão o acesso também a pessoas com deficiência visual. São documentos de e sobre Paulo Freire, como por exemplo, o livro Pegadogia do Oprimido (1970), publicado em mais de 18 idiomas, que está sendo gravado por um de seus filhos, Lutgardes Costa Freire.
Lançado em 28 de junho de 2011, o projeto deve ser concluído em junho deste ano. Ainda em andamento, o acervo digital já foi visitado por pessoas de 162 cidades e 17 países como: Portugal, Estados Unidos, Alemanha, Angola, entre outros. Só entre os meses de fevereiro e março, o acervo teve mais de mil visitas e sete mil visualizações de páginas.
Este projeto está sendo realizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e foi contemplado em processo de seleção pública no Programa Petrobrás Cultural (PPC), edição de 2010. Tem como objetivo preservar os materiais existentes, garantir e democratizar acesso à obra e ao legado de Paulo Freire, por meio da criação de um acervo digital qualificado.
Para ver as fotos e obter mais informações acesse: www.acervo.paulofreire.org e conheça um pouco mais da história de um dos maiores educadores do Brasil.
* Coletivo Digital é uma Organização Não-governamental, idealizada no final de 2004, para levar adiante a experiência de seus integrantes nas áreas de inclusão digital. Um de seus objetivos é tratar de questões sobre as leis de propriedade intelectual e a utilização de softwares livres para a democratização do conhecimento. Saiba mais: www.coletivodigital.org.br
