Medidas de Bolsonaro contra educação aumentam mobilização para dia 13 de agosto

Dia Nacional de Mobilizações, Paralisações e Greves contra a Reforma da Previdência e em Defesa da Educação, em 13 de agosto, que começou com a Confederação Nacional da Educação (CNTE) convocando uma greve nacional da educação, ganha mais força e adesões cada vez que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) anuncia uma nova medida contra educação pública e os direitos da classe trabalhadora.

O Ministério da Educação e Cultura (MEC) anunciou no último dia 17 de julho o programa Future-se, que planeja privatizar todo ensino universitário, e a Câmara dos Deputados aprovou em primeira votação a reforma da Previdência, intensificando a organização e mobilizações para o dia 13.

No último fim de semana, as entidades sindicais, que representam docentes e técnicos administrativos das universidades e instituições federais publicaram manifestos, matérias e fizeram programas ao vivo na internet explicando a medida na área da educação.

Apelidado como ‘privatize-se’, o programa do governo planeja tirar a responsabilidade do Estado na garantia do financiamento da educação superior, aprofundando os cortes e contingenciamento já iniciados, pondo fim à carreira pública de servidores federais da educação, estimulando a concorrência perversa com novos ingressos pelo sistema de contratação privada, sem qualquer garantia ou estabilidade de emprego. Isso sem falar no risco de  reverter a democratização da universidade que permitiu, nos últimos 15 anos, a entrada de milhares de estudantes historicamente excluídos, como pobres, negros, índios e mulheres, diz trecho do manifesto.

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