Paulo Freire e a alfabetização na Nicarágua, uma cruzada contra a escuridão

A Nicarágua é um país que pertence à América Central, a região mais estreita das Américas, um país com cerca de 6 milhões de habitantes e que faz fronteira ao Sul com a Costa Rica e ao Norte com Honduras. Um território pequeno em extensão e população, mas gigantesco em contrastes. Um país de beleza natural exuberante, reconhecido como “a terra dos lagos e de vulcões”, privilegiadamente banhado por dois oceanos, Atlântico e Pacífico.

E seu povo? Algo mágico, encantador! Um povo alegre e muito festivo, mas acima de qualquer coisa, um povo resiliente, capaz de seguir adiante em paz e feliz, a despeito de tão longo e profundo sofrimento consequente de grandes feridas, perdas materiais e de vidas humanas ao longo de sua história de guerras e de catástrofes naturais. Capaz de dar ao mundo seus testemunhos, enquanto grande coletivo que continua “lutando” cotidianamente para superar dificuldades, mantendo lindos sorrisos em seus rostos. Em uma muito curiosa maioria, diríamos uma maioria quase assustadora, de risos naturais, leves, doces, indubitavelmente francos. Este sim, talvez seja “um povo semente”, com enorme potencial coletivo para a construção de uma nova humanidade e outro mundo possível. Todavia, ainda hoje, a despeito de tantos esforços e avanços incontestáveis, chegam a ser desoladoras as imagens, quando comparamos aqueles poucos que têm quase tudo com todos os demais nicaraguenses, que têm quase nada… Enfim, dão muito que pensar os aspectos de leveza e doçura, geralmente presentes nos semblantes do povo nicaraguense. 

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