Boletim Informativo do MPP Escola do Povo_nº 01_Agosto de 2020

O Movimento Popular Pedagógico – Escola do Povo tem o gosto de apresentar o BOLETIM ESCOLA DO POVO e, com ele, nosso compromisso com a Escola Pública, com o conceito da Educação Popular e no exercício Pedagógico da necessária interrupção da voragem do “tarefismo”. Reflexão para, junto com as autoras e autores dos textos que fizeram esta generosa contribuição, encontrar caminhos de re-existência. Segundo o educador popular Óscar Jara “não basta apenas problematizar e denunciar, também precisamos fazer mudanças, propostas, ações efetivas” e o contexto atual convoca os inéditos-viáveis de Paulo Freire.

Foi dessa vontade de transformar as utopias em realidade que nasceu a proposta de começarmos tratando do racismo, com mulheres e homens, negras e negros, em confronto ao silenciamento que insistem em impor. E, como aponta o professor Lázaro Evangelista, o caminho é colocar “a Educação para as Relações Étnico-Raciais como um componente fulcral para o combate ao racismo e a desigualdade nos currículos escolares”. De acordo com a professora Adiles Lima, a “escola que dialoga com toda a sua diversidade é uma escola viva, inserida no seu tempo e afirmada em seu lugar de fala». Para que não se torne “hoje mais um instrumento de aprofundamento das desigualdades e de exclusão de uma maioria de crianças e jovens”, conforme propõe a dirigente sindical Valdete Moreira.

A palavra é um instrumento de proposição de luta que, compartilhada, se torna coletiva. É nas vozes das trabalhadoras e trabalhadores em educação que encontramos propostas na contramão dos governos quando apontam que outras parcerias são possíveis como a experiência “Sabão Legal: juntos contra o vírus”. E com ela fazemos o convite à comunidade educativa para compartilhar suas experiências na sessão A escola ensina.

Queremos manifestar nossa solidariedade com as famílias das mais de 100 mil vidas perdidas de brasileiras e brasileiros e, recordar que as mais ceifadas neste momento são as pessoas negras, dado que adverte a professora Renísia Filice. Nosso abraço especial à comunidade educativa que está de luto com as perdas, mas em luta pela Educação e na Resistência.

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